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nua

Nossa primeira troca de casal – a visão dela

Quando nós dois nos encontramos não éramos exatamente “virgens” em termos liberais, visto que ambos já haviam tido algumas experiências em nossas vidas pregressas. Assim, era mais do que natural que a troca de casais estivesse desde o início em nossa lista de desejos; contudo, tivemos bastante dificuldades em encontrar um casal que “batesse o santo” conosco. Foram diversas conversas ao longo de meses de procura, mas nenhum deles havia nos instigado o suficiente para concretizarmos a troca – até agora.

Nosso contato com o casal G – eles preferem manter a identidade em sigilo, mas nos achamos no Sexlog – começou bem: eles elogiando nossas fotos e questionando sobre nossos brinquedos. Iniciantes no meio liberal, foram nos perguntando com base no que leram aqui, e deixando claro que estávamos aflorando o tesão deles.

Brinquedos eróticos
Alguns de nossos brinquedinhos
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Nua na Ponte

A ponte mais famosa do país, que liga as duas cidades mais importantes do estado e é um grande (literalmente!) cartão postal merecia uma aparição por aqui. Sim, eu tirei a roupa em plena Ponte Rio-Niterói!

A sensação de liberdade e o prazer exibicionista estavam aflorados nesta noite, em que também fotografamos na estátua do Drummond, na zona à céu aberto em São Cristóvão e em outros locais que ainda não revelamos (aguardem!). Acho que não preciso me estender muito falando sobre minha relação com o exibicionismo, pois já revelei nesse outro post como me sinto quando me exibo. Vamos em frente!

A Ponte tinha uma pitada de um prazer muito sensual na minha cabeça… Eu sempre planejei, mas nunca coloquei em prática a idéia de cruzá-la fazendo um boquete (confesse, você também gostaria dessa aventura!). Como esse pode ser um prazer um pouco perigoso quando se está numa via expressa a 80 km/h, achamos mais prudente e sensato parar para tirar algumas fotos – melhor um B.O. por atentado ao pudor do que uma certidão de óbito, afinal. Além disso, pesquisando não encontramos fotos assim tiradas lá – certamente existem, mas são raras, o que dá ainda mais tesão.

Escolhemos altas horas da madrugada pois o fluxo seria menos intenso, e o resgate provavelmente demoraria a chegar caso alguém vendo as câmeras de segurança julgasse que nosso carro estava quebrado. Foram duas passadas: a primeira para estudar o local em que faríamos as fotos, e a segunda para a ação propriamente dita. Foi tudo muito rápido: tirei o vestido dentro do carro, paramos no recuo, saí e comecei a posar.

O prazer causado por essa transgressão foi sensacional. Espero que vocês curtam as fotos da mesma forma que curtimos fazê-las!

Mulher nua na ponte Rio-Niterói
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Shibari: nossas primeiras experiências

Todo fetichista é um curioso, por definição. Pessoas que sentem tesão por coisas inusitadas, e se dispõem a colocar isso em prática, são muito fora da caixinha quando comparadas ao homo sapiens médio. Como bons fetichistas que somos, não desprezamos nossos instintos exploratórios e estamos sempre prontos a vivenciar novas experiências, nem que seja só para tentar entender o fascínio que elas exercem. Assim, era quase inevitável que em algum momento experimentássemos aquele que, junto com a podolatria, é um dos fetiches mais conhecidos mundo afora: o shibari.

Eu, sra. Fetichista, via aquelas amarrações quando era jovenzinha e as achava o máximo: eram bonitas, excitantes e simbolizavam a total submissão – contudo, como não havia encontrado ninguém que apreciasse essa prática, ou que pelo menos tivesse as mesmas curiosidades que eu, por muito tempo fiquei apenas na vontade. Isso durou até que conheci o sr. Fetichista, que tem uma curiosidade tão aguçada quanto a minha e também não tinha, até aquele instante, encontrado com quem se aventurar nesse mundo.

Apesar disso, ainda levamos um tempo para tentar o shibari porque ele parece demandar um esforço de aprendizagem significativo. Isso é reflexo de seu status quase artístico, que vem desde suas origens – o shibari descende do Hojojutsu, técnica/arte surgida no Japão imperial entre os séculos XVII e XIX e utilizada pelos samurais para restringir os movimentos de prisioneiros usando cordas.

A origem do shibari no Japão imperial
A Bangu VIII do Japão imperial (fonte)

Interessante observar o contraste: hoje em dia muitos consideram o shibari não apenas uma expressão artística, mas também uma ferramenta de libertação emocional, algo quase teatral. Nós, que buscamos o sensorial, denominamos isso carinhosamente de “punheta mental”, e cada perfil de Instagram que víamos enfatizando esse lado e desprezando o evidente apelo sexual reduzia um pouco mais o nosso interesse. Não buscávamos um fim em si, mas uma ferramenta que agregasse novas sensações às nossas putarias, e isso fez com que progressivamente adiássemos qualquer tentativa nessa linha. Mas, cabeça vazia é a oficina do Diabo, e em uma bela tarde ociosa de domingo resolvemos nos aventurar pelo shibari à nossa maneira, freestyle.

Calcinha feita de cordas (shibari)
Esse nó pressionando o grelo é o tipo de shibari que buscamos!
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