Se há um egoísmo mais gostoso do que propiciar o próprio prazer, desconheço. Quando se é mulher e se cresce em um mundo que nos impõe o sexo como algo sujo e cheio de moralismos, ser capaz de se dar o próprio prazer é algo que deve ser sempre valorizado e estimulado.
Nossa rotina: nos esconder, nos ocultar, nos renegar.
Recebemos esses dias um bonito email de um leitor, que terminava com o seguinte questionamento:
“Ultimamente um assunto que tem me interessado muito são as massagens voyeur e Nuru. Vocês conhecem ou já experimentaram? Gostaria de saber se vocês consideram a realização de uma sessão dessa massagem com uma profissional como traição.“
(Contextualizando: massagem nuru é um tipo de massagem em que a terapeuta – normalmente nua – usa não somente as mãos, mas todo o seu corpo para aplicar a massagem. Não é incomum essa massagem terminar em algum tipo de contato ainda mais íntimo, a depender do estabelecimento e da profissional contratada para este tipo de serviço. Vamos considerar aqui que nosso leitor está num relacionamento, e que ela não sabe dessa sua curiosidade por massagens – ou, se sabe, a ignorou por uma razão ou outra.)
Imagine esse corpo, essas mãos, te massageando por inteiro…
Nós somos um casal tão conectado, mas tão conectado, que conseguimos até mesmo sonhar juntos. Vocês podem não acreditar, mas, às vezes, sonhamos exatamente a mesma coisa – com direito a interagirmos nos sonhos e nos lembrarmos nitidamente de tudo no dia seguinte. Enfim, somos assim, e se vocês não têm esse mesmo grau de cumplicidade com seus parceiros, paciência.
Gostamos mais de dormir do que um podólatra gosta de pés.
Estar na casa dos 35 nos traz, além de problemas de saúde, um certo cinismo, uma visão desiludida sobre o mundo e principalmente sobre os outros. Ainda não vivemos o suficiente para ousar chamar isso de “sabedoria”, mas já vimos o bastante para nos acharmos mais espertos, sensatos e inteligentes do que as gerações mais novas (e não estamos errados). Mas, às vezes, a realidade nos obriga a mudar de opinião.
Um dos motivos pelos quais temos esse site é poder dialogar livremente com outras pessoas que se interessam por putaria. Este é um assunto bem complicado de se abordar no dia a dia, então tanto esse espaço quanto as nossas outras redes acabam se tornando uma válvula de escape para discussões relacionadas a sexo. De tempos em tempos somos abordados, principalmente via mensagens, por pessoas que exprimem suas dúvidas, seus anseios e seus desejos, e gostamos disso, ficamos felizes em saber que estamos ajudando os outros a sentir mais prazer, de uma forma ou de outra.
Um tema recorrente nessas interações é o ménage, especialmente o feminino. Assim, para reunir em só lugar todas as nossas dicas sobre este assunto, resolvemos escrever este post – que, como o título diz, é um guia sobre como fazer um ménage, baseado em nossas experiências pessoais. Óbvio, não há garantia nenhuma de que aquilo que funcionou conosco irá funcionar também quem nos lê, mas ao menos os interessados terão um ponto de partida, e quem sabe isso os ajudará a escapar de uma furada ou outra.
Na realidade, esse texto todo é um grande pretexto para postarmos essas fotos de lingerie.
Somos um casal curioso, mas careta. Estamos na metade da casa dos trinta, e nunca havíamos experimentado nenhum tipo de droga ilegal. A maior parte de nossos amigos e colegas não usa nada (até onde sabemos), e, sempre que nos foi oferecido algo, a resposta foi um “não, obrigado”. Simplesmente não havia o interesse, a curiosidade, em experimentar algo que não pudesse ser comprado legalmente.