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Uma noite no 0x0: Inferninho e Mistura Certa

Temos raras oportunidades de sair à noite e aproveitar os (poucos) eventos cariocas dedicados à putaria. Assim, quando a sorte nos sorriu e surgiu uma brecha em nossa rotina proletária, decidimos aproveitá-la ao máximo: iríamos na Inferninho, uma festa na Lapa que chamava nossa atenção já há algum tempo, e depois daríamos um pulo no Mistura Certa, uma das principais casas de swing do Rio de Janeiro. A idéia foi excelente, mas a realidade se impôs e tivemos uma noite abaixo de nossas expectativas. Detalhamos ambas as experiências a seguir, mas, resumidamente, nos fudemos e não fudemos.

Mulher usando coleira e com as unhas pintadas de preto com as mãos sobre os seios
Uma pena um look desses ter sido desperdiçado.
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Nossas frustrações com o sexo pago

Temos esse site há mais de um ano, e com o passar do tempo ele foi se tornando mais que uma válvula de escape do nosso exibicionismo. Percebemos que as pessoas curtem nossos textos, nossas fotos, e isso acaba nos ajudando bastante na hora do flerte. Dá para dizer que ele virou um “portfólio” nosso, um lugar em que contamos as nossas experiências e mostramos aos interessados o que somos capazes de fazer.

Pés de um casal deitado na cama
Somos preguiçosos, mas nos dê uma chance, trabalhamos bem!
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Uma cidade fria de noites quentes

Nossas férias tiveram outros episódios de putaria, além da visita a um clube BDSM que relatamos no último post. O principal deles – houve outros, não tão bem-sucedidos, mas que quem sabe serão relatados aqui um dia – foi nossa visita a uma casa de swing. Não foi nossa primeira experiência em um local assim, pois já havíamos ido à 2a2 no Rio, mas, foi algo tão mais legal, tão diferente do que passamos antes, que não podíamos deixar de relatar.

Imagem em preto e branco de mulher de costas, nua, com foto na bunda.
Saudades, férias.
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Nossa visita a um clube BDSM (ou: podolatria para não podólatras)

A irrelevância, assim como a ignorância, é uma bênção. O fato de que apenas meia dúzia de gatos-pingados acessa este site, somado à nossa desimportância nas redes sociais, nos protege de eventuais encheções de saco por expor opiniões que, de outra forma, provavelmente seriam malvistas. Por exemplo, temos uma série de considerações “impopulares” sobre BDSM e afins:

  • vemos o BDSM mais como uma possibilidade extra de prazer do que como um fim em si mesmo. Por exemplo, da mesma forma como todas as nossas brincadeiras com velas terminam em putaria, não concebemos a idéia de um(a) submisso(a) que não interagisse sexualmente conosco.
  • shibari nada mais é do que uma punheta mental. Zero tesão em amarrações sem finalidade sexual clara.
  • BDSM é legal, mas isso não significa que combina com tudo. Achamos muito bizarras algumas coisas que vemos por aí, como eventos que misturam BDSM com churrasco na laje — acreditem se quiser, isso existe aqui, no purgatório da beleza e do caos.
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Onicofilia

Não é muito difícil perceber que os grandes portais de internet funcionam de forma similar às redes sociais, com seus “trending topics” variando de tempos em tempos. Por exemplo, agora, enquanto escrevemos este texto, o foco é o Carnaval fora de época; daqui a algumas semanas será o Dia das Mães, depois festas juninas, e tudo isso tendo como pano de fundo guerra na Ucrânia, eleições, etc.

Isso também acontece com a forma com que esses portais abordam temas relacionados à putaria e à sexualidade. Nos últimos tempos a bola da vez tem sido os relacionamentos não-monogâmicos e o poliamorismo, especialmente os trisais. O Universa, do UOL, publicou uma matéria em que apresentava uma série de posições sexuais para trisais – mas, apenas para trisais, e não para ménages, como o próprio texto deixava bem claro:

Print do site Universa problematizando o ménage.
Ménage virou pecado agora?
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