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seios

Uma cidade fria de noites quentes

Nossas férias tiveram outros episódios de putaria, além da visita a um clube BDSM que relatamos no último post. O principal deles – houve outros, não tão bem-sucedidos, mas que quem sabe serão relatados aqui um dia – foi nossa visita a uma casa de swing. Não foi nossa primeira experiência em um local assim, pois já havíamos ido à 2a2 no Rio, mas, foi algo tão mais legal, tão diferente do que passamos antes, que não podíamos deixar de relatar.

Imagem em preto e branco de mulher de costas, nua, com foto na bunda.
Saudades, férias.
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Nossa visita a um clube BDSM (ou: podolatria para não podólatras)

A irrelevância, assim como a ignorância, é uma bênção. O fato de que apenas meia dúzia de gatos-pingados acessa este site, somado à nossa desimportância nas redes sociais, nos protege de eventuais encheções de saco por expor opiniões que, de outra forma, provavelmente seriam malvistas. Por exemplo, temos uma série de considerações “impopulares” sobre BDSM e afins:

  • vemos o BDSM mais como uma possibilidade extra de prazer do que como um fim em si mesmo. Por exemplo, da mesma forma como todas as nossas brincadeiras com velas terminam em putaria, não concebemos a idéia de um(a) submisso(a) que não interagisse sexualmente conosco.
  • shibari nada mais é do que uma punheta mental. Zero tesão em amarrações sem finalidade sexual clara.
  • BDSM é legal, mas isso não significa que combina com tudo. Achamos muito bizarras algumas coisas que vemos por aí, como eventos que misturam BDSM com churrasco na laje — acreditem se quiser, isso existe aqui, no purgatório da beleza e do caos.
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Onicofilia

Não é muito difícil perceber que os grandes portais de internet funcionam de forma similar às redes sociais, com seus “trending topics” variando de tempos em tempos. Por exemplo, agora, enquanto escrevemos este texto, o foco é o Carnaval fora de época; daqui a algumas semanas será o Dia das Mães, depois festas juninas, e tudo isso tendo como pano de fundo guerra na Ucrânia, eleições, etc.

Isso também acontece com a forma com que esses portais abordam temas relacionados à putaria e à sexualidade. Nos últimos tempos a bola da vez tem sido os relacionamentos não-monogâmicos e o poliamorismo, especialmente os trisais. O Universa, do UOL, publicou uma matéria em que apresentava uma série de posições sexuais para trisais – mas, apenas para trisais, e não para ménages, como o próprio texto deixava bem claro:

Print do site Universa problematizando o ménage.
Ménage virou pecado agora?
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Dúvida do leitor: é traição ou não?

Recebemos esses dias um bonito email de um leitor, que terminava com o seguinte questionamento:

Ultimamente um assunto que tem me interessado muito são as massagens voyeur e Nuru. Vocês conhecem ou já experimentaram? Gostaria de saber se vocês consideram a realização de uma sessão dessa massagem com uma profissional como traição.

(Contextualizando: massagem nuru é um tipo de massagem em que a terapeuta – normalmente nua – usa não somente as mãos, mas todo o seu corpo para aplicar a massagem. Não é incomum essa massagem terminar em algum tipo de contato ainda mais íntimo, a depender do estabelecimento e da profissional contratada para este tipo de serviço. Vamos considerar aqui que nosso leitor está num relacionamento, e que ela não sabe dessa sua curiosidade por massagens – ou, se sabe, a ignorou por uma razão ou outra.)

Mulher nua ajoelhada em posição de submissão
Imagine esse corpo, essas mãos, te massageando por inteiro…
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O mundo distópico da putaria

Nós somos um casal tão conectado, mas tão conectado, que conseguimos até mesmo sonhar juntos. Vocês podem não acreditar, mas, às vezes, sonhamos exatamente a mesma coisa – com direito a interagirmos nos sonhos e nos lembrarmos nitidamente de tudo no dia seguinte. Enfim, somos assim, e se vocês não têm esse mesmo grau de cumplicidade com seus parceiros, paciência.

Pés de casal
Gostamos mais de dormir do que um podólatra gosta de pés.
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