Pular para o conteúdo

Asha Club Rio

Gostamos de casas de swing porque elas desburocratizam a putaria. Enquanto os apps foram tomados por gente que diz “buscar amizades”, mas é incapaz de dizer mais que um “oi” no chat, nas casas você satisfaz os hormônios libidinosos sem precisar sequer saber o nome dos envolvidos. Apreciamos muito isso, e só não as frequentamos mais por causa das indisponibilidades típicas da vida do proletário.

No Rio de Janeiro há três estabelecimentos que se dedicam exclusivamente ao swing: 2a2, Mistura Certa e Asha Club Rio. Visitamos a 2a2 ano passado, e fomos ao Mistura meses atrás; faltava apenas a Asha para completarmos a tríplice coroa da putaria carioca. Assim, quando um feriadão livre nos surgiu, não pensamos duas vezes, e viajamos até a Barra da Tijuca para buscar a última figurinha de nosso álbum.

Propaganda da noite da lingerie da Asha Club Rio.
Era “noite da lingerie”, mas pouquíssimas estavam vestidas a caráter. Sugestão para a casa: que tal alguns incentivos nas noites assim? Dose dupla para quem for ao bar usando apenas calcinha e sutiã, por exemplo…
Asha Club Rio

Nossa primeira vez

Semanas atrás confessamos as duas grandes frustrações que temos envolvendo o sexo pago: nossa temporada como casal de programa ter se encerrado sem clientes, e o fato de nunca termos conseguido desvirtuar uma “civil” (mulher que não é acompanhante) e convencê-la a transar conosco por dinheiro. Ao postarmos isso estávamos cientes de que talvez recebêssemos alguns convites, principalmente de homens desejando nos contratar; contudo, como ménage masculino não é uma de nossas prioridades, iríamos recusá-los.

Contudo, como diz o filósofo, a vida é uma caixinha de surpresas. Quase dois meses depois da publicação do texto, recebemos o contato de um leitor, Cláudio. O destino dele seria uma educada dispensa, assim como os demais, mas esse início de conversa chamou nossa atenção:

Print de DM de twitter
Fetiches? Curtimos, claro!
Nossa primeira vez

Em tempos de Internet, nem toda nudez precisa ser castigada

Este é um post bem objetivo, um tapa-buraco enquanto não temos tempo para desenvolver outros temas que estão em nossa lista de pautas. A intenção dele é ajudar você, exibicionista como nós, a entender melhor quais os limites que Instagram e Twitter – as principais redes usadas por quem quer mostrar suas vergonhas por aí – impõem a conteúdos sensuais e eróticos.

Print de conversa do instagram
Mais um post para ajudar os outros. Talvez não sejamos pessoas tão horríveis assim!
Em tempos de Internet, nem toda nudez precisa ser castigada

Nossas frustrações com o sexo pago

Temos esse site há mais de um ano, e com o passar do tempo ele foi se tornando mais que uma válvula de escape do nosso exibicionismo. Percebemos que as pessoas curtem nossos textos, nossas fotos, e isso acaba nos ajudando bastante na hora do flerte. Dá para dizer que ele virou um “portfólio” nosso, um lugar em que contamos as nossas experiências e mostramos aos interessados o que somos capazes de fazer.

Pés de um casal deitado na cama
Somos preguiçosos, mas nos dê uma chance, trabalhamos bem!
Nossas frustrações com o sexo pago

Onicofilia

Não é muito difícil perceber que os grandes portais de internet funcionam de forma similar às redes sociais, com seus “trending topics” variando de tempos em tempos. Por exemplo, agora, enquanto escrevemos este texto, o foco é o Carnaval fora de época; daqui a algumas semanas será o Dia das Mães, depois festas juninas, e tudo isso tendo como pano de fundo guerra na Ucrânia, eleições, etc.

Isso também acontece com a forma com que esses portais abordam temas relacionados à putaria e à sexualidade. Nos últimos tempos a bola da vez tem sido os relacionamentos não-monogâmicos e o poliamorismo, especialmente os trisais. O Universa, do UOL, publicou uma matéria em que apresentava uma série de posições sexuais para trisais – mas, apenas para trisais, e não para ménages, como o próprio texto deixava bem claro:

Print do site Universa problematizando o ménage.
Ménage virou pecado agora?
Onicofilia