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troca de casais

Swing para leigos

O Brasil era mais inocente no longínquo 2012. Não havíamos passado ainda pelos perrengues que nos sacudiram nos últimos tempos: manifestações de 2013, Lava Jato, golpe impeachment, Vampirão (volte, nunca criticamos!), desgoverno Bolsonaro e Janjo III, o retorno. Um símbolo daqueles anos dourados foi Avenida Brasil, a novela sucesso de público e crítica que parou o país. Como alguém certamente já disse no Twitter, “depois que Avenida Brasil acabou, nada mais deu certo”.

Mulher vestindo lingerie e mascarada subindo escada de costas
Esse texto todo é uma mera desculpa para postarmos as fotos desse ensaio. Inspiração: Marco Rocha. Máscara: Steve Wintercroft.
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Asha Club Rio

Gostamos de casas de swing porque elas desburocratizam a putaria. Enquanto os apps foram tomados por gente que diz “buscar amizades”, mas é incapaz de dizer mais que um “oi” no chat, nas casas você satisfaz os hormônios libidinosos sem precisar sequer saber o nome dos envolvidos. Apreciamos muito isso, e só não as frequentamos mais por causa das indisponibilidades típicas da vida do proletário.

No Rio de Janeiro há três estabelecimentos que se dedicam exclusivamente ao swing: 2a2, Mistura Certa e Asha Club Rio. Visitamos a 2a2 ano passado, e fomos ao Mistura meses atrás; faltava apenas a Asha para completarmos a tríplice coroa da putaria carioca. Assim, quando um feriadão livre nos surgiu, não pensamos duas vezes, e viajamos até a Barra da Tijuca para buscar a última figurinha de nosso álbum.

Propaganda da noite da lingerie da Asha Club Rio.
Era “noite da lingerie”, mas pouquíssimas estavam vestidas a caráter. Sugestão para a casa: que tal alguns incentivos nas noites assim? Dose dupla para quem for ao bar usando apenas calcinha e sutiã, por exemplo…
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Uma noite no 0x0: Inferninho e Mistura Certa

Temos raras oportunidades de sair à noite e aproveitar os (poucos) eventos cariocas dedicados à putaria. Assim, quando a sorte nos sorriu e surgiu uma brecha em nossa rotina proletária, decidimos aproveitá-la ao máximo: iríamos na Inferninho, uma festa na Lapa que chamava nossa atenção já há algum tempo, e depois daríamos um pulo no Mistura Certa, uma das principais casas de swing do Rio de Janeiro. A idéia foi excelente, mas a realidade se impôs e tivemos uma noite abaixo de nossas expectativas. Detalhamos ambas as experiências a seguir, mas, resumidamente, nos fudemos e não fudemos.

Mulher usando coleira e com as unhas pintadas de preto com as mãos sobre os seios
Uma pena um look desses ter sido desperdiçado.
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Uma cidade fria de noites quentes

Nossas férias tiveram outros episódios de putaria, além da visita a um clube BDSM que relatamos no último post. O principal deles – houve outros, não tão bem-sucedidos, mas que quem sabe serão relatados aqui um dia – foi nossa visita a uma casa de swing. Não foi nossa primeira experiência em um local assim, pois já havíamos ido à 2a2 no Rio, mas, foi algo tão mais legal, tão diferente do que passamos antes, que não podíamos deixar de relatar.

Imagem em preto e branco de mulher de costas, nua, com foto na bunda.
Saudades, férias.
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2a2 – uma experiência

Ir à uma casa de swing estava em nossa lista de desejos desde o início de nosso relacionamento. Não era uma questão de “se”, mas sim de “quando”; assim, aproveitamos o arrefecimento da pandemia e o fato de termos completado nossa imunização para finalmente eliminarmos essa pendência. Escolhemos a 2a2, localizada na Zona Sul do Rio, e já conhecida de ambos por conta de visitas em nossas vidas pregressas.

Mulher de costas, empinando a bunda, usando calcinha rendada vermelha
Alguma dúvida de que a lingerie seria vermelha? Foto apenas da calcinha, pois o sutiã foi devidamente dispensado.
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Nossa primeira troca de casal – a visão dela

Quando nós dois nos encontramos não éramos exatamente “virgens” em termos liberais, visto que ambos já haviam tido algumas experiências em nossas vidas pregressas. Assim, era mais do que natural que a troca de casais estivesse desde o início em nossa lista de desejos; contudo, tivemos bastante dificuldades em encontrar um casal que “batesse o santo” conosco. Foram diversas conversas ao longo de meses de procura, mas nenhum deles havia nos instigado o suficiente para concretizarmos a troca – até agora.

Nosso contato com o casal G – eles preferem manter a identidade em sigilo, mas nos achamos no Sexlog – começou bem: eles elogiando nossas fotos e questionando sobre nossos brinquedos. Iniciantes no meio liberal, foram nos perguntando com base no que leram aqui, e deixando claro que estávamos aflorando o tesão deles.

Brinquedos eróticos
Alguns de nossos brinquedinhos
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