Este é um post bem objetivo, um tapa-buraco enquanto não temos tempo para desenvolver outros temas que estão em nossa lista de pautas. A intenção dele é ajudar você, exibicionista como nós, a entender melhor quais os limites que Instagram e Twitter – as principais redes usadas por quem quer mostrar suas vergonhas por aí – impõem a conteúdos sensuais e eróticos.
Nossas férias tiveram outros episódios de putaria, além da visita a um clube BDSM que relatamos no último post. O principal deles – houve outros, não tão bem-sucedidos, mas que quem sabe serão relatados aqui um dia – foi nossa visita a uma casa de swing. Não foi nossa primeira experiência em um local assim, pois já havíamos ido à 2a2 no Rio, mas, foi algo tão mais legal, tão diferente do que passamos antes, que não podíamos deixar de relatar.
A irrelevância, assim como a ignorância, é uma bênção. O fato de que apenas meia dúzia de gatos-pingados acessa este site, somado à nossa desimportância nas redes sociais, nos protege de eventuais encheções de saco por expor opiniões que, de outra forma, provavelmente seriam malvistas. Por exemplo, temos uma série de considerações “impopulares” sobre BDSM e afins:
vemos o BDSM mais como uma possibilidade extra de prazer do que como um fim em si mesmo. Por exemplo, da mesma forma como todas as nossas brincadeiras com velas terminam em putaria, não concebemos a idéia de um(a) submisso(a) que não interagisse sexualmente conosco.
shibari nada mais é do que uma punheta mental. Zero tesão em amarrações sem finalidade sexual clara.
BDSM é legal, mas isso não significa que combina com tudo. Achamos muito bizarras algumas coisas que vemos por aí, como eventos que misturam BDSM com churrasco na laje — acreditem se quiser, isso existe aqui, no purgatório da beleza e do caos.
Nos últimos dias chegamos a algumas conclusões sobre este site:
temos MUITO material não postado. Há centenas de fotos, algumas muito boas, que nunca foram vistas por ninguém além de nós. Isso é quase um crime.
embora gostemos bastante de escrever, nosso tempo tem sido curto, então não estamos conseguindo postar com a frequência que desejamos.
chegou a época do ano de renovarmos domínio e hospedagem, e a conta foi um pouquinho mais salgada do que imaginávamos.
Levando tudo isso em consideração, uma das alternativas que avaliamos foi criar um perfil no Onlyfans. Assim, teríamos onde postar nosso conteúdo, e ainda ganharíamos algum $ com isso. Contudo, uma das graças do exibicionismo é ser visto pelo máximo de pessoas possível, e ao cobrar assinaturas estaríamos indo numa direção contrária a essa; além disso, no final das contas o Onlyfans se tornaria um concorrente deste site, e um canibalizaria o outro.
É clichê fazer um ensaio de Natal? Admitimos que sim. Mas, ao menos conseguimos escapar dos maiores lugares-comuns, as fotos usando gorro de Papai Noel ou pisca-piscas…
Um dos motivos pelos quais temos esse site é poder dialogar livremente com outras pessoas que se interessam por putaria. Este é um assunto bem complicado de se abordar no dia a dia, então tanto esse espaço quanto as nossas outras redes acabam se tornando uma válvula de escape para discussões relacionadas a sexo. De tempos em tempos somos abordados, principalmente via mensagens, por pessoas que exprimem suas dúvidas, seus anseios e seus desejos, e gostamos disso, ficamos felizes em saber que estamos ajudando os outros a sentir mais prazer, de uma forma ou de outra.
Um tema recorrente nessas interações é o ménage, especialmente o feminino. Assim, para reunir em só lugar todas as nossas dicas sobre este assunto, resolvemos escrever este post – que, como o título diz, é um guia sobre como fazer um ménage, baseado em nossas experiências pessoais. Óbvio, não há garantia nenhuma de que aquilo que funcionou conosco irá funcionar também quem nos lê, mas ao menos os interessados terão um ponto de partida, e quem sabe isso os ajudará a escapar de uma furada ou outra.