Como qualquer outro site por aí, gostamos de usar datas comemorativas como inspiração para postagens, pois somos preguiçosos e isso facilita bastante nossa vida. Contudo, o 12/10 é uma data complicada de se abordar, por estar relacionado a dois assuntos que se tornam tabus quando são misturados com sexualidade. De nossa parte, apreciamos polêmicas, e por isso vamos aproveitar o Dia das Crianças para tratar de um fetiche bastante controverso, o ageplay.
A primeira coisa que deve ser entendida é que o ageplay (também chamado de infantilismo, mas não gostamos desse nome por nos passar uma idéia de doença) é uma prática fetichista muito suave, uma dramatização entre adultos em que um dos parceiros assume o comportamento de uma criança ou adolescente. Essa dramatização preza por um certo grau de fidelidade, então é comum o uso de acessórios típicos dessa faixa etária e normalmente associados ao universo infantil, como roupas delicadas, chupetas e fraldas. Isso pode assustar as pessoas mais “baunilhas”, e esse incômodo pode levar a uma associação inverídica do ageplay com a pedofilia.
Pedofilia é crime, e doença. Nela o adulto tem atração sexual por uma criança real, que acaba sendo forçada/coagida por ele a ter intimidades incompatíveis com a diferença de idade entre ambos. Em alguns casos isso é muito claro, mas em outros é nebuloso – “Lolita”, o clássico da literatura, é um bom exemplo disso. Da mesma forma, o grande volume de buscas em sites de conteúdo adulto por termos como “novinhas” e afins também mostra que esse tema deveria ser melhor entendido pela sociedade, mas não temos a pretensão nem condições de fazer isso aqui.
Retornando ao ageplay, esse fetiche envolve a representação de atos de cuidado para com a “criança”. Caso ela seja desobediente ou mal-educada, seu “daddy” deve discipliná-la, o que normalmente é feito através de um spanking leve ou moderado. Assim como em outras práticas BDSM, não necessariamente o ageplay leva ao sexo – no final, tudo depende do consentimento dos envolvidos.
No fundo, todo mundo gosta de ser cuidado, e a relação entre adulto (pai ou mãe) e criança é o primeiro exemplo que temos em nossa vida em termos de educação, carinho e obediência. Talvez seja por isso, por tocar em algo tão tenro nosso, que elementos infantis incomodem tanto ao serem usados em um contexto sexual. Vale observar que a maioria dessas críticas é feminina – dentre outros motivos, por mulheres serem a maioria das vítimas de situações de abuso.
De nossa parte, o ageplay não nos interessa, assim como roleplays em geral. Mas, por aqui não julgamos fetiches, e mesmo que algo não nos excite podemos utilizar como ideia para fotos, sempre tentando atiçar a curiosidade – e principalmente o tesão – daqueles que nos lêem. Apreciem!
Por mais que de fato seja um tabu ,ainda e interessante abordar o assunto pra abrir a mente sobre, esse é um fetiche que eu prático, e nem por isso eu seria capas de cometer alguma atrocidade em relação , assim como jogar video game não te torba violento , um fetiche também não faria algo do tipo , pq ambas as relações são feitas por áreas do cérebro completamente diferentes , e isso é comprovado cientificamente, meus parabéns pelo trabalho
Olá! Agradecemos o comentário.
Essa analogia com os games também surgiu enquanto escrevíamos, quase a incluímos no texto… o importante é as pessoas terem a noção de que se trata de uma encenação, um teatro, entre adultos, e que há o consentimento de ambas as partes!
Concordo plenamente. As fotos ficaram muito boas, tudo haver com tema em questão.
Inclusão da chupeta e as brincadeiras trouxeram um “ar” bem picantes.
Agradecidos! As fotos com a chupeta foram as nossas preferidas, justamente por serem as mais ousadas. Tivemos medo de postá-las em algumas redes, mas ficamos surpresos com a boa recepção que tiveram.
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