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A história de uma segunda vez

I – A visão da Sra. Fetichista

Sabemos que esse relato envolve algo que é tabu pra muita gente, então melhor evitar os rodeios e ir direto ao ponto. Essa é a história de nosso encontro com a Bru Angel, produtora de conteúdo e modelo do Câmera Privê. Ela é carioca, solteira, tem 1,63 m de altura e é uma mulher trans.

Mulher nua com mão com unhas vermelhas nas costas de outra mulher
Essa é a única foto da Bru neste post. Se você chegou aqui atrás de fotos e vídeos de mulheres trans com casais, vai ficar decepcionado.

Me relacionar sexualmente com uma mulher trans não é uma novidade, pois já havíamos feito isso uma vez. Foi muito legal, embora eu tenha ficado com a sensação de ter sido um pouquinho invasiva/rude – enchi a pobre coitada de perguntas sobre transsexualidade, transição e afins. De qualquer forma, eu e o Sr. Fetichista curtimos, e sempre tivemos vontade de repetir a experiência. Demorou um pouquinho, até que encontramos a Bru no X/Twitter; o perfil dela chamou nossa atenção, trocamos alguns likes e logo começamos a conversar por mensagens privadas.

O papo fluiu super bem, descobrimos diversas afinidades e interesses sexuais compatíveis. Depois de um tempo, ela nos disse que estávamos entre seus fetiches, e que se sentiria como uma virgem conosco. Fizemos as perguntas de praxe: seus gostos, o que não curtia, e que coisas ainda não tinha feito mas gostaria de experimentar. A esta última pergunta, uma resposta provocante: ela tinha curiosidade na privação de sentidos, em ser vendada.

Nos encontramos às vésperas do Ano Novo, em um motel da Avenida Brasil. Chegamos um pouco antes e tiramos as fotos que ilustram esse post, aproveitando a oportunidade de ter uma suíte de motel com a clássica decoração barroca dos anos 80 iluminada pelo sol da tarde. Bru chegou algum tempo depois, e nossos primeiros momentos foram super amigáveis – não a atacamos, apenas sentamos na cama e conversamos amigavelmente por um tempo.

Mulher usando lingerie preta de látex deitada em um cavalinho erótico de motel.
Os detalhes do clássico barroco carioca dos anos 1980: o espelho, os estofados, a cama…

As coisas começaram a esquentar quando mostramos a ela o arsenal de brinquedos que trazíamos em nossa mochila. Óbvio que a primeira coisa que tiramos de lá foi a venda; Bru se deitou, foi devidamente vendada, e passamos a explorar aquele lindo corpo que tínhamos à nossa disposição. Começamos com uma pluma passeando por sua pele morena clara, mas ela logo foi abandonada em favor de nossas mãos e línguas. Percebi que o corpo dela respondia por meio de um pau duro, e parti para o oral. Na sequência o cuzinho delicado dela recebeu nosso estimulador de próstata, que a deixou nas nuvens.

Das preliminares para a penetração em si não demorou muito. Ajudei-a a colocar a camisinha, e ela me fudeu até gozar. Foi um sexo gostoso, ritmado, com troca de posições e um sabor de novidade para Bru: ela depois confessou que fui a segunda mulher com quem tinha se relacionado sexualmente na vida! Isso me deixou surpresa, não só pela boa performance dela me comendo, mas principalmente por me dar uma noção do quanto eu havia despertado seu interesse, visto que ela já havia deixado claro que só se relacionava com homens. No geral, de minha parte, tenho a dizer que foi delicioso!

Mulher nua deitada numa cama de motel
Uma típica cabeceira barroca carioca.

II – A visão do Sr. Fetichista

Seria um pouco raso demais se eu chegasse aqui agora e dissesse apenas “fiz x, y, z com uma mulher trans, e foi legal”. Acreditamos que as pessoas vêm até esse site em busca de algo além do que normalmente é visto por aí, então temos – eu, especialmente – que contextualizar um pouco mais essa experiência, que certamente é vista com curiosidade e desejo por MUITA gente por aí.

Confesso que não tive muitos conflitos internos quando a idéia “vamos pegar uma mulher trans” surgiu entre nós. Sou naturalmente curioso, e além disso hedonista o suficiente para não me furtar de novas possibilidades de prazer. Assim, a primeira experiência que tivemos com uma mulher trans, há dois ou três anos atrás, deixou nós dois com um gostinho de “quero mais”.

Mulher com cabelo avermelhado mostrando o colo e sorrindo
A carinha de quem vai aprontar.

Levamos um bom tempo para colocar isso em prática por algumas razões. Mulheres trans são uma parcela pequena da população; além disso, nem todas curtem sair com casais – a maioria é estritamente hétero, mesmo as que são acompanhantes, e obviamente buscávamos uma que também interagisse com a sra. Fetichista. Completando o cenário desolador, parte significativa dos anúncios de acompanhantes trans mostram vídeos ou fotos delas fudendo sem camisinha – inclusive, ter percebido isso foi uma das motivações para nosso último texto. Assim, quando encontramos a Bru no Xwitter – bonita, com um ótimo papo, disposta a interagir com nós dois, e compartilhando nossa visão sobre o uso de preservativos – percebemos que ela era a oportunidade que há tanto buscávamos.

Isto tudo posto, podemos voltar ao motel na Avenida Brasil. Ao longo das horas que passamos juntos, interagi com Bru de quase todas as formas possíveis – de forma clara e sucinta, isso quer dizer que ela me comeu bem gostoso. Nunca havia dado o cool antes para um órgão “de verdade”, apenas para brinquedos e cintaralhos; não foi fácil, mas ela foi paciente e valeu muito a pena – obrigado evolução, por ter colocado a próstata num local tão estratégico!

Foto preto e branco da bunda de uma mulher
No final, o que importa é que, independente dos órgãos sexuais envolvidos, todos saíram felizes e satisfeitos de lá (bunda apenas ilustrativa).

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