Desde as ancestrais de Maria Madalena até as contemporâneas de Lays Peace, prostitutas ocupam um lugar cativo no imaginário de homens e mulheres. Para eles, significam o alívio do sexo fácil, sem outros compromissos que não o próprio prazer; para elas, concorrência associada a um certo despeito, inveja até. Não há como ser indiferente ao estereótipo de uma mulher de salto alto, roupas provocantes e zero pudor, e sabendo desse impacto embarcamos numa aventura pelos arredores da Quinta da Boa Vista, tradicional zona do meretrício localizada em São Cristóvão, Rio de Janeiro.
Nós chegamos àquela área por volta das 02:30 da madrugada de um dia útil. Rodamos por algumas ruas que já conhecíamos, quase numa experiência antropológica. Digamos que a quantidade de opções disponível nos chamou mais a atenção do que a qualidade, mas já esperávamos por isso – o que não quer dizer que a região seja totalmente desprovida de atrativos, especialmente para alguns fetichistas (vimos ao menos uma grávida) e apreciadores de transsexuais (não esperem mocinhas com traços delicados, contudo). Pretendíamos visitar a famosa Vila Mimosa: usávamos como guia o Google Maps, mas, ao chegar próximo ao acesso à rua Sotero dos Reis nos deparamos com um cenário mais inseguro do que esperávamos, e abortamos a missão (ou seja, voltamos de ré em uma rua deserta porque um sujeito mal-encarado – e talvez armado, não pagamos para ver – começou a vir em nossa direção).
Rodamos mais um pouco pelas ruas próximas à Quinta, em busca de um bom local para nossas fotos. Em um sinal aproveitamos para pedir informações a duas “primas” que ali se encontravam, mas assim que abaixamos um pouco o vidro sentimos a hostilidade frente à “carne nova no pedaço”: uma delas disse algo sobre arrancar minha peruca, e tentou puxar meu cabelo… a sorte é que eu estava sem os gigantescos brincos de argola que completavam o look de puta, senão poderia ter me machucado (detalhe: meus cabelos são longos naturais). Arrancamos com o carro, e optamos por evitar contatos com as trabalhadoras locais.
Motivados por isso, escolhemos para nosso ponto um local sem concorrência próxima: a calçada lateral da Quinta, do outro do lado da rua do hospital Quinta d’Or. Desci do carro, acendi um cigarro e fiquei ali parada, sensualizando com o intuito de me vender e me diferenciar de todas aquelas mulheres. Exalar sexo num contexto desses não é nem um pouco complicado. O tesão foi falando mais alto e o decote logo virou um par de seios à mostra, quase ao mesmo tempo em que a barra do vestido subia para mostrar a ausência de calcinha. À distância, o segurança de prontidão no hospital certamente ficou feliz com o que viu.
Mesmo sendo “carne nova” tinha recebido apenas algumas buzinadas, a presença de meu namorado fotografando afugentava eventuais clientes. Quando ele atravessou a rua para me fotografar de uma posição mais distante, aconteceu de um cara de moto se aproximar, e ir reduzindo a velocidade. Deu um frio na barriga, afinal estava completamente exposta em uma zona de prostituição. Quando ele chegou mais perto, eu disse na maior cara de pau que estava lá apenas tirando fotos e que não fazia programas, e ele sorriu e se afastou. Acho que deveria ao menos ter ouvido a proposta dele; quanto eu cobraria??
Saímos do meu “ponto” e demos mais algumas voltas, procurando uma garota que concordasse em ser fotografada interagindo comigo, mas nada nos atraiu – acho que o encontro com a Ísis Borboleta elevou bastante nossos padrões para este tipo de serviço. Desistimos dessa idéia, e resolvemos ir além, tentando responder a outra dúvida: quando você contrata uma profissional naquela área, onde ocorre de fato a prestação do serviço? Descobrimos um estacionamento no melhor (ou pior) estilo drive-in que aluga tanto quartos como vagas, e pagamos R$ 10 pelo período de trinta minutos em uma vaga (sim, faltou coragem para experimentar o quarto). Como boa puta que sou, realizei ali mesmo o serviço com meu namorado: ele teve direito ao pacote completo, comendo minha buceta e finalizando na minha boca. Como em todo serviço de qualidade, houve zero desperdício – engoli tudinho, sem cobrança de adicional.
Ensaio excelente!
Muito agradecidos pelo comentário!
Que deliciaaa ela fumando filtro vermelho e deliciaaa os bicos dela. Queria ver ela fazer uma chupeta e fumando.
Spoiler: isso já foi feito, hahaha.
Não filmamos por motivos de privacidade – é difícil fazer vídeos de smoking fetish mantendo nossa segurança.
Coragem kkkk. Aí na quinta é perigoso demais. Rodeado de travestis.
Depende! Há uma divisão clara entre os locais dos travestis e das mulheres “originais de fábrica”. E, o maior sufoco que passamos foi com a mulher XX que tentou arrancar meus cabelos.
Uauuu, que ousadia gostosa hein!
Pensa em repetir essa experiência?
As fotos ficaram lindas!
Agradecidos pelo elogio! Pensamos em repetir, mas ainda estamos elaborando a idéia. Se quiser participar… adoraríamos sua companhia! 😉
Olha, não sei o que é melhor, as fotos ou o relato, mto excitante!!! Continuem assim.
Agradecidos! Há mais postagens exibicionistas vindo por aí… aguardem!
Uma linda mulher sei q vc nao e fumante mesmo mais esta fazendo um belo trabalho
Seus seios parecem até que tem leite,meu sonho mamar um assim
Mais um ensaio lindo, destaque pra esse salto alto vermelho charmoso. Feliz que nada de ruim aconteceu com vocês.
Está em nossos planos um post com outras fotos desse salto alto. Não somos podólatras, mas abordaremos esse tema no futuro.
Linda demais
que mulher!!!!!!! parabens!!!! as fotos ficaram foda dms!!!
Pingback: Xerecard – Casal Fetichista
Fantastica postagem e testemunho. Ela está um show a parte nessa caracterização!
Parabens
Nossa! As fotos ficaram ótimas! Você é linda!
Uau que delícia,ensaio maravilhoso!