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Nossa primeira troca de casal – a visão dela

Quando nós dois nos encontramos não éramos exatamente “virgens” em termos liberais, visto que ambos já haviam tido algumas experiências em nossas vidas pregressas. Assim, era mais do que natural que a troca de casais estivesse desde o início em nossa lista de desejos; contudo, tivemos bastante dificuldades em encontrar um casal que “batesse o santo” conosco. Foram diversas conversas ao longo de meses de procura, mas nenhum deles havia nos instigado o suficiente para concretizarmos a troca – até agora.

Nosso contato com o casal G – eles preferem manter a identidade em sigilo, mas nos achamos no Sexlog – começou bem: eles elogiando nossas fotos e questionando sobre nossos brinquedos. Iniciantes no meio liberal, foram nos perguntando com base no que leram aqui, e deixando claro que estávamos aflorando o tesão deles.

Brinquedos eróticos
Alguns de nossos brinquedinhos

Nesse último final de semana surgiu uma rara oportunidade de sairmos – nossa disponibilidade de tempo não é grande – e percebemos que essa era a chance de finalmente realizarmos a tão buscada troca de casais. Optamos por um local que fosse bom para todos – o Éden, na Tijuca – e nos encontramos minutos antes, no caminho, de forma que entramos todos juntos no motel. As regras do estabelecimento nos fizeram alugar dois quartos; demos uma olhada em ambos, e escolhemos o melhor dentre eles. Cada casal levou uma garrafa de vinho, e a primeira delas já foi aberta logo no início, para ajudar a quebrar o gelo. Bem comportados, nos sentamos na cama e iniciamos uma boa conversa, trocando histórias e impressões. Fomos relaxando, e dando espaço para que o tesão surgisse naturalmente.

Havia uma pequena tensão no ar, uma ansiedade, normal em situações assim. Coube a nós, mulheres, darmos o primeiro passo; certamente não foi o calor de uma tarde de inverno que fez com que tirássemos nossas blusas. Cada uma beijou seu respectivo par, e as coisas começaram a acontecer. Depois de beijar o sr. Fetichista, ataquei nossos convidados, beijando primeiro a sra. G e depois o sr. G. Começamos deliciosas preliminares em nossos novos pares, e o desejo foi aumentando até que fosse irresistível que eles nos comessem… eu e sr. G começamos, e logo o sr. Fetichista e a sra. G se juntaram a nós. Tudo fluiu naturalmente entre os novos casais, respeitando os limites de cada um. Foi delicioso ser fodida de quatro e chupar o sr. Fetichista enquanto ele tocava uma siririca e beijava a sra. G.. E, sem dúvida foi uma linda cena nós duas de quatro, nos beijando, uma sendo deliciosamente comida pelo macho da outra.

Essa intensidade toda logo pediu uma pausa, um intervalo no qual conversamos um pouco mais enquanto recuperávamos nossas energias. Contudo, logo já estávamos apresentando nossos brinquedos aos novos amigos, começando pela varinha mágica. Fizemos com que a sra. G se deitasse, e eu iniciei os trabalhos: usei nossa amiga favorita nela, começando próximo de sua virilha e indo até o grelo. Generosa que sou, também deixei que os rapazes brincassem, mas as coisas evoluíram e logo eu estava de volta com a varinha, maltratando o grelinho da sra. G enquanto ela pagava um boquete duplo, chupando simultaneamente o sr. G e o sr. Fetichista. Depois de um tempo, passamos ao próximo instrumento daquela deliciosa tortura: o porquinho sugador. Fizemos as pernas da sra. G tremerem até que ela pedisse uma pausa; trocamos então de posição e de papéis, de forma a dar a nossos novos amigos a oportunidade de usarem esses prazerosos apetrechos. Isso tudo evoluiu para mais preliminares manuais e orais, que culminaram em uma gostosa putaria com nossos novos parceiros.

Depois de mais essa rodada de um delicioso sexo abrimos a outra garrafa de vinho, petiscamos alguns amendoins e fomos para a hidro. Foi um momento relaxante e agradável, com o papo rolando solto sobre diferentes temas. A conversa foi tão boa que fomos surpreendidos pelo telefonema da recepção anunciando que nosso período de quatro horas estava acabando, e acabamos pedindo mais duas, pois ainda queríamos apresentar outras brincadeiras a nossos amigos.

Relaxamos um pouco mais na banheira, mas logo saímos da água com disposição para fazer a temperatura subir e explorar algo que era novidade para o casal G: wax play. A empolgação de ambos era visível, e a sra. G se voluntariou para ser a primeira a sentir a deliciosa dorzinha da cera quente caindo sobre a pele, e eu tive o privilégio de propiciar essa sensação a ela. Pedi que virasse de bruços e escolhi usar primeiro as velas mais claras, que sempre me passaram a impressão de serem um pouco menos quentes. Também por segurança optei por iniciar com as velas numa posição bem alta, de forma que a queda maior reduzisse ainda mais a temperatura da cera. Comecei pela linha da lombar, e logo depois deixei que os homens também participassem da brincadeira; todos colorimos aquele belo corpo, como se fosse uma tela abstrata.

Wax play em mulher deitada de bruços

Era nítido o quanto a sra. G estava curtindo a brincadeira. Nós a viramos, e derramamos cera em toda ela, dos seios até a sola dos pés. O sr. G se empolgou ao ver os deliciosos arrepios de sua amada, e também se ofereceu para receber a cera quente. Não o poupamos, e também colorimos todo o corpo dele, com destaque para linhas bem densas próximas ao pau feitas com as cores mais escuras (mais quentes). A forma como ele se contorcia e tremia de prazer era uma visão muito excitante para quem curte dominar.

Como os nossos diversos brinquedos foram abordados ao longo das conversas no chat do Sexlog, nada mais justo do que trazer nossos chicotes para a cama e dar a nossos amigos a chance de experimentá-los, preferencialmente apanhando. O sr. Fetichista começou aplicando leves golpes na bunda da sra. G, que sorria e se empinava, pedindo por mais, e eu batia com o flogger no Sr. G, que gemia de prazer a cada impacto recebido. Foi delicioso vê-los ofegantes, extenuados pelos prazeres diferentes que proporcionávamos.

Switchers que somos, também aproveitamos a oportunidade para sentir algumas dorzinhas gostosas. O sr. Fetichista foi primeiro, e eu e o casal pintamos todo o corpo dele, além de golpearmos a bunda de meu safado com os chicotes. Ele curtiu muito, como sempre, mas não demorou a convidar nossos amigos a fazerem o mesmo comigo… confesso que estava sensível (TPM, será isso sua culpa?) e as dores foram um pouco mais intensas que o habitual.

Os ânimos já estavam se relaxando quando novamente o telefone toca para nos avisar do final do período. Pedimos um pouco mais de tempo para nos limparmos e, enquanto eu e sra. G estávamos no chuveiro, os rapazes tentavam desesperadamente deixar o lençol da cama menos sujo jogando a cera acumulada pela janela… Confesso que fiquei tensa pensando que seríamos cobrados por eventuais danos causados à roupa de cama, principalmente quando a recepcionista pediu que aguardássemos um pouco pela liberação do quarto. Depois de alguns segundos de apreensão fomos liberados, e saímos os quatro, caminhando e conversando animadamente apesar do cansaço. Nos despedimos de nossos amigos na entrada do metrô, e cada casal tomou seu rumo a partir daí, compartilhando da felicidade causada pelos bons momentos que passamos juntos.

Além de tesão, esperamos que esse relato também ajude as pessoas que acreditam que troca de casais seja algo “de outro mundo”, aqueles que eventualmente querem fazer, mas têm medo do que possa acontecer. Foi nossa primeira experiência juntos, e em nenhum momento colocamos em dúvida o que sentimos um pelo outro. Saímos de lá a fim de repetir, e quando chegamos em casa fudemos mais e mais apaixonados um pelo outro. Por fim, mais do que a quantidade, o que importa é a qualidade dos encontros – “vale a pena esperar” e encontrar um casal com que se tenha afinidade de fato – e, que todos os envolvidos tenham respeito um pelo outro, sempre.

Wax play entre casais

4 comentários em “Nossa primeira troca de casal – a visão dela”

  1. Esse texto me deu tanto, mas tanto, mas tanto tesão. Tenho muita curiosidade de ter essa vivência. Acho que o único problema aí foi a cama ser muito pequena hahaha.

  2. Pingback: Swing para leigos – Casal Fetichista

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