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Smoking fetish – a visão dela

Eu me sinto extremamente lisonjeada pelo safado do meu namorado ficar de pau duro me vendo fumar… Então depois da experiência do último fim de semana, quando nos aventuramos em um bar de narguilé, achei mais do que apropriado vir aqui e deixar a minha visão sobre o tema.

Eu não sou fumante, mas sempre tive meus envolvimentos com o cigarro – seja fumar por pura farra, quando estava bebendo, ou então para disfarçar a ansiedade. Além disso, desde criança eu sou hipnotizada pelo cheiro de canela do Gudang; um dia enquanto andávamos na rua deixei escapar a frase ‘uhum, gudanzinho’ e isso foi a senha para que o sr. Fetichista me contasse sobre esse inusitado fetiche dele. Eu nunca tinha pensado sobre o apelo sexual que o hábito de fumar ainda poderia ter nos dias de hoje, mas, pura ingenuidade a minha; afinal, há décadas a indústria do tabaco vem usando todo o glamour de Hollywood e da TV para popularizar o cigarro, principalmente colocando atrizes fumando em cenas que sempre mexeram com os imaginários alheios.

Depois que meu namorado me contou sobre esse fetiche, eu prontamente me coloquei à disposição para realizá-lo, mas imaginei que fosse simplesmente comprar um cigarro a varejo numa banca de jornal e puxá-lo para fumar na casa dele em algum momento. Contudo, ledo engano o meu: fui presenteada com dois maços (Gudang de canela e Sampoerna de menta), isqueiro rosa e cinzeiro. Mais recentemente, o sr. Fetichista contou que tinha curiosidade de fumar narguilé. Eu já tinha experimentado uma vez em um bar da cidade com amigas, mas não me recordava o gosto e topei saciar a curiosidade dele. A nossa busca começou em redes sociais por serviços de ‘smoking bar’ a domicílio, mas os valores eram altos. Poderíamos ter nos arriscado e comprado todo o aparato em uma banca de jornal ou tabacaria, mas fomos cautelosos e continuamos nossa procura, até que encontramos um local em um bairro próximo e fomos passar uma noite de sábado nos aventurando…

Como sabia que a ocasião era para atender a um fetiche, me vesti provocante, com uma lingerie de renda e uma blusa de botão aberta, a ideia era apimentar as coisas. Com a cara de pau que tenho fui logo explicando para o balconista que era nossa primeira vez e que queríamos indicações, e ele nos sugeriu uma essência adocicada que lembrava uma mistura de bala 7Belo com hortelã. Esperamos um tempo até que o rosh chegasse na nossa mesa e o atendente explicasse sobre a movimentação do carvão e o funcionamento; enquanto isso fomos conversando, bebendo, petiscando.

A experiência com o narguilé foi interessante, mas não a ponto de sair única e exclusivamente para repeti-la – somente se for para ouvir novamente do sr. Fetichista algo que ele só me contou mais tarde: “meu pau estava muito duro te vendo fumar”. E olha que eu demorei a pegar o jeito da coisa, mas óbvio que fiz muito charme… puxava o fumo com a mangueira entre os lábios, soltava a fumaça na direção dele, o deixava perceber a onda que estava sentindo, ajeitava as cinzas de maneira que meu decote ficasse totalmente à mostra…

Por estarmos em público, sentados à mesa um pouco afastados, eu não pude sentir o pau duro dele, o que lamentei muito! E o exibicionismo aqui era único e exclusivamente entre nós dois; se outros vissem, era consequência, mas desconfio que ninguém notou a tensão erótica que havia entre nós – até porque as pessoas próximas estavam muito ocupadas numa roda de violão, fumando maconha e puxando seu rosh.

Lamentei não sentir o tesão que estava despertando porque, pelas experiências de fumar na rua, às vistas de todos, eu sei como ele fica e o provoco, abraço, roço, sarro, e gosto de sentir o pau duro, saber que causo isso nele me enche de tesão. É uma delícia sentir, provocar, e depois de fato transarmos com todo esse imaginário que se forma na cabeça dele (e de certa forma na minha também), e que sou capaz de propiciar com um simples segurar do cigarro entre os dedos. Diferente das cenas clichês do cinema, aqui o cigarrinho de depois é totalmente dispensável, mas os de antes e durante podem ser bem interessantes…

Mulher fumando narguilé e mostrando o seio
Uma foto simples, mas desprovida de inocência

4 comentários em “Smoking fetish – a visão dela”

  1. Que texto fantástico!!!

    Sinto por não terem aproveitado na hora rsrs mas tenho certeza que a noite ainda foi bastante longa para se aproveitar! #PostemMaisPostemSempre

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