O Brasil era mais inocente no longínquo 2012. Não havíamos passado ainda pelos perrengues que nos sacudiram nos últimos tempos: manifestações de 2013, Lava Jato, golpe impeachment, Vampirão (volte, nunca criticamos!), desgoverno Bolsonaro e Janjo III, o retorno. Um símbolo daqueles anos dourados foi Avenida Brasil, a novela sucesso de público e crítica que parou o país. Como alguém certamente já disse no Twitter, “depois que Avenida Brasil acabou, nada mais deu certo”.
Em uma das cenas mais marcantes da novela, os vilões Carminha e Max vão comemorar o sucesso de seus planos maléficos em uma casa de swing. A sequência se destaca por algumas boas tiradas – por exemplo, ela diz sobre seus rivais que “diversão pra eles é ir em shopping center comer batata frita” – mas, peca na caracterização do ambiente. Há mulheres dançando semi-nuas em pole dances, na pista se esfregando nos poucos homens presentes, e até mesmo em nichos nas paredes, numa versão tupiniquim das vitrines do Bairro Vermelho de Amsterdam. No final, é algo que lembra mais um puteiro do que uma casa de swing, e essa desconexão com o mundo real fica ainda mais evidente quando se percebe que em nenhum momento os personagens fazem menção a se relacionar com outras pessoas – muito pelo contrário, Carminha critica Max de forma ríspida quando percebe que ele se atrai por uma das dançarinas (“Pra quê que tá olhando pra coxa da vagabunda?”).
Representações assim mostram o quanto o tema swing é obscuro para o grande público – e, isso é verdade ainda hoje, quase onze anos depois desta cena ter ido ao ar. Essa ignorância atrapalha muitas pessoas que sentem tesão na idéia da troca de casais, mas, devido aos preconceitos induzidos pela sociedade, se rendem às dúvidas e deixam de experimentar algumas das melhores sensações que a luxúria humana pode proporcionar. Por isso, decidimos escrever esse texto, que segue a linha do guia sobre ménage que publicamos ano retrasado (o tempo passa!), e tenta responder às perguntas que já recebemos sobre esse assunto.
Conversando com o parceiro(a)
Não é difícil racionalizar o swing. Independente de eventuais razões subjacentes, no final das contas as pessoas trocam de parceiros em busca de variedade. Isso é algo que faz todo sentido: a partir do momento em que o sexo é visto como uma fonte de prazer, porque restringir as possibilidades de entretenimento a um único pau ou uma única buceta? É claro que, para se chegar a essa conclusão, há a necessidade tanto de se aceitar que o sexo pode existir sem envolvimento afetivo, quanto de entender que não há correlação entre o comportamento sexual e o caráter de alguém (olá, homens e mulheres que acreditam que “uma chave que abre várias fechaduras é uma chave-mestra; já uma fechadura que se abre com qualquer chave, não serve para nada.”). A maioria das pessoas não admite esses dois fatos, mas, no final, a realidade e nossos genes acabam se impondo e elas mesmo assim sentem tesão por estranhos aos seus relacionamentos, gerando um conflito interno entre o que seus corpos desejam e aquilo que vêem como “certo”. Há outros, contudo, que passam por dificuldades diferentes: até entendem e aceitam tudo isso, mas simplesmente não sabem como compartilhar seus desejos aos parceiros pois temem ser mal interpretados ou ter seus relacionamentos abalados.
Se você tem vontade de ir a uma casa de swing mas não sabe como puxar esse assunto com seu parceiro, seguem algumas sugestões. Com as devidas adaptações, elas funcionam não apenas para sugerir a troca de casal, mas também para indicar o desejo por outros tipos de putaria.
- Coragem líquida: o bom e velho álcool funciona muito bem nessas horas. A bebida entra e a verdade sai.
- Na hora da foda: seja antes, durante ou depois, basta dizer “sabe o que eu tenho vontade de fazer? Ir numa casa de swing” e ver a magia acontecer.
- Dar um perdido: no Whatsapp mande o link de um de nossos textos falando sobre troca de casais – como esse, aquele ou este, e diga “Li isso e achei interessante. O que vc acha?”. Se der certo, aceitamos agradecimentos via PIX.
A parte ruim? É muito improvável que seu parceiro dê um sorriso e responda de bate-pronto “Claro! Bora agora?”. Certamente seus temores se concretizarão, e vosso Presente de Deus™ vai no mínimo achar estranho. Esse é o momento de não esmorecer, não desistir, e tentar evoluir para uma conversa franca e aberta sobre o assunto. Se em nosso texto sobre ménage focamos no quão importante é respeitar a vontade da mulher (“A regra básica é: o casal só deve ir adiante se a mulher estiver afim disso de verdade, ponto.”), no swing a coisa é mais ampla: o homem deve estar muito bem resolvido para ver sua mulher dar, e preferencialmente gozar, no pau de outro cara. Se houver dúvidas com relação a isso, melhor não forçar a barra (e, é óbvio que isso também é válido para as mulheres, não se sintam obrigadas a fazer o que quer que seja apenas para satisfazer os desejos do parceiro).
É bem provável que vocês tenham que conversar bastante sobre esse assunto antes de fazer algo real. Há os ciúmes, uma reação natural tendo em vista que a troca de casais vai de encontro aos padrões de relacionamento que estamos habituados. Por aqui, acreditamos que a melhor forma de lidar com esse sentimento é focando no prazer que a troca de casais permite: ao mesmo tempo em que você é o público do êxtase do seu parceiro com outra pessoa, está protagonizando também o seu próprio prazer com alguém diferente. Contudo, sabemos que alguns casais lidam com isso de forma diferente, e preferem estabelecer alguns limites – “ok, vamos à casa de swing, mas não vai rolar fazer X/Y/Z com outras pessoas”. Na nossa opinião isso tira um pouco da graça da brincadeira, mas, se acham que estabelecer regras é o melhor para vocês, prossigam dessa maneira. E, além do ciúme, pensem e conversem também sobre as inseguranças de vocês: como vão lidar, se elas se refletirem quando estiverem num encontro íntimo com outro casal?
Mesmo com toda a conversa do mundo, sempre há a possibilidade de que o outro lado simplesmente não curta a idéia da troca de casais, ou não se sinta atraído o suficiente por ela para ir em frente. Novamente, vale o que dissemos no texto sobre ménage: há duas saídas politicamente corretas, que são colocar a viola no saco e deixar isso de lado (o que é muito mais fácil falar do que fazer, sabemos disso) ou, a depender do grau de importância desse desejo (e de como se encontra o relacionamento como um todo) partir para outra. O importante é: se ela (ou ele) não quer, não vale a pena insistir. Forçar outra pessoa a fazer algo que ela não deseja é um tipo de violência. Se ocorrer desse jeito, vai ser uma experiência horrível para ela, e por tabela provavelmente também será ruim para você.
Encontrando outros casais
Depois de tomada a decisão de buscar a troca, encontrar um casal que agrade a ambos é o próximo passo. Atenção para o “agrade a ambos”: mesmo que interações bi não estejam nos planos (sim, isso também deve ser conversado, até para facilitar a busca por casais compatíveis), a opinião de cada um sobre eventuais “casais alvo” deve ser respeitada. Se, ao bater o olho, rolar aquele sentimento de que “o santo não bateu”, melhor partir para o próximo.
Isto posto, há três formas principais de se encontrar outros casais para troca: abordar algum casal amigo ou conhecido, procurar em sites e apps específicos ou ir a uma casa de swing. Infelizmente, a solução mais prática para se relacionar com outras pessoas – pagar – não é muito viável para o swing. Além de não existir muitos casais de programa dando sopa por aí (até tentamos, mas nossa carreira nesse ramo não durou muito), não faz muito sentido que alguém que esteja sozinho contrate uma (ou um) GP para ir a uma casa de swing, ao menos na nossa opinião. Achamos que deve existir algum relacionamento sexual e afetivo real entre quem se dispõe a participar da troca de casais.
- dar em cima de algum casal amigo ou conhecido: é de longe a pior opção. As chances de dar merda são estratosféricas: ciúmes, alguém se confundir e achar que há algo que não existe, ou, pior, esse algo realmente passar a existir. Para nós, amigos e conhecidos são amigos e conhecidos, parceiros de putaria são parceiros de putaria; se você quer ter uma vida tranquila, mantenha esses dois conjuntos disjuntos. Essa é uma das razões de termos um forte preconceito contra casais que dizem que “buscam amizades”: não queremos ouvir os problemas de ninguém, e nem servir de ombro amigo, porque desejamos somente fuder sem complicações extras.
- procurar em sites e apps específicos: meses atrás escrevemos um texto sobre apps para putaria. Se você quiser lê-lo, este é o link; se preferir poupar seu tempo, basta saber que o 3Fun é o melhor deles, seguido de perto pelo Feeld, e que não recomendamos o Ysos. Além dos apps, há alguns sites bem úteis para quem busca parceiros para putaria:
O principal site do gênero. Tem seus defeitos – poderia ser melhor organizado e tem muita gente tosca (se bem que isso é um problema do brasileiro, não do site em si) – mas, procurando bem, dá pra achar gente bem interessante. | |
D4Swing | Nos cadastramos para ver como é, mas não gostamos. Digamos que ele, assim como a média de seus associados, possui uma rusticidade maior que o Sexlog. |
CRS | Você só entra se for convidado por um outro membro, como o finado Orkut em seus primórdios. É comum ver seus usuários ostentando o número de registro por aí – alguns querem mostrar que são casais reais, mas certamente outros floquinhos fazem isso porque se sentem especiais, gostam do ar de “exclusividade”. (Atualização em 03/24: tivemos uma experiência de três dias no CRS em fevereiro de 2024. Mais detalhes ao final do texto.) |
Não há necessidade de se apegar a um site ou app específico, criem perfis em todos que os agradarem e aproveitem. Boa parte dos casais que buscam troca preferem se encontrar num barzinho antes de ir para os finalmente. Achamos isso perda de tempo, e por isso preferimos desenvolver um pouco mais a conversa online e já marcar direto num motel. De qualquer forma, sigam as regras básicas de segurança: não compartilhem fotos de rosto, tatuagens, ou qualquer outro detalhe que possam identificá-los, e tenham cuidado com os fakes – sempre peçam chamadas de voz ou vídeo antes de marcar alguma coisa.
- Casas de swing: nosso parque de diversões preferido! Curtimos casas de swing porque elas são caóticas: já tivemos desde 0x0 xoxos até noites memoráveis. Elas mereceriam um texto separado, mas preferimos incluí-las neste guia de troca de casais porque, pra muita gente, uma coisa é sinônimo da outra. Mais detalhes a seguir.
Casas de swing
Para facilitar um pouco nossa vida, vamos responder às perguntas sobre casas de swing que recebemos ao longo do tempo. Caso você tenha alguma dúvida ainda não esclarecida, deixe um comentário que atualizaremos o texto com a resposta.
- Como é dentro de uma casa de swing? Todas as casas que fomos até hoje eram divididas em dois conjuntos de ambientes. Um deles, normalmente o mais próximo à entrada, corresponde a uma boate normal: recepção, bar, pista de dança, fumódromo, etc. Nessas áreas normalmente não há interações sexuais entre os presentes, porque a putaria costuma ficar restrita aos outros espaços, específicos para essa finalidade. A configuração varia de casa para casa, mas normalmente há quartos coletivos com camas grandes, glory holes, labirintos, dark rooms, cabines privativas, aquários…
- Só entra se for casal? Solteiro também entra? Isso varia de casa a casa. É comum que solteiros sejam aceitos apenas em algumas noites, com as outras sendo exclusivas para casais e solteiras. Além disso, o número de solteiros costuma ser limitado, e os ingressos são mais caros.
- Quanto custa ir no swing? Os preços das casas variam da mesma forma que os valores de outros tipos de estabelecimentos comerciais, ou seja, dependem de fatores como cidade, bairro, público-alvo, etc. Como referência, no momento em que publicamos esse texto (março/23), as melhores casas do Rio cobram um pouco abaixo de R$ 200 para a entrada de casais nas suas festas aos sábados. Existem alternativas mais baratas, mas há dois pontos importantes a se considerar: a qualidade de um serviço (ou da infraestrutura de um local) normalmente está associada ao seu preço, e o valor da entrada determina qual será o público médio que vocês encontrarão naquela casa.
- Onde ficam? Não é muito difícil perceber que essa pergunta não foi feita por Marília Gabriela ou Caco Barcellos. Quando a recebemos em nosso perfil no Instagram, nossa resposta foi um “procure no Google” dito de forma gentil e educada. Contudo, se o alecrim pesquisar apenas por “casa de swing”, talvez não obtenha tantos resultados assim: há relativamente poucas casas de swing por aí, no sentido estrito do termo – estabelecimento que exista unicamente para a realização de encontros sexuais entre casais e, às vezes, solteiro(a)s. No Rio de Janeiro, por exemplo, há apenas três, 2a2, Asha Club Rio e Mistura Certa (sim, já fomos a todas, e os links apontam para os respectivos relatos). No entanto, existem diversas “festas liberais”, eventos em que a putaria é a finalidade principal e que muitas vezes são organizados por casais que são “influencers” neste meio liberal. Estas festas, que ao menos aqui no Rio eventualmente levam a horrenda alcunha de “resenha”, normalmente ocorrem em motéis, boates “comuns”, puteiros e imóveis particulares.
- Preciso de padrinhos pra ir juntos? Não! Não há a menor necessidade disso. Vocês podem ir a uma casa de swing sem conhecer ninguém previamente, não é pré-requisito que sejam “apadrinhados” por alguém.
- O sexo é feito na frente de outras pessoas? Normalmente sim. A maioria das casas possui cabines privativas, mas elas costumam ser usadas quando o casal quer ficar com outra(s) pessoa(s) com um pouco mais de calma e privacidade. Tirando isso, na maioria das vezes o sexo acontece na frente de todo mundo mesmo – inclusive há pessoas que vão apenas para assistir de perto aos outros fudendo (voyeurs) ou, no outro extremo, apenas para fuderem entre si e serem vistas por terceiros (exibicionistas). Existindo consentimento, tudo é válido.
- Existe respeito? Limites? Já fomos em casas de swing algumas vezes, e nunca testemunhamos um episódio de desrespeito sequer. As pessoas tendem a ser mais respeitosas nesses ambientes do que em baladas ou festas “comuns”, há um entendimento generalizado de que “não” é “não”.
- Em casa de swing é tudo liberado? O que é permitido fazer lá dentro? Dá pra resumir que a regra geral em casas de swing é “tudo é permitido, desde que seja consentido”. Quer ver sua mulher dando pra cinco com direito à bukkake? Pode, Mário Alberto, desde que ela também queira. Contudo, talvez isso seja válido apenas até a página dois, conforme a pergunta a seguir.
- Que tipo de coisas são inaceitáveis? Essa pergunta tem duas interpretações, a depender de como se compreende a palavra “inaceitável”: algo que não é proibido, mas ninguém faz (um tabu), ou algo que decerto não é permitido, é praticamente ilegal naquele ambiente. Começando de trás pra frente: filmagens e fotografias são inaceitáveis, por motivos óbvios. Nós, por exemplo, não vamos à festas ou casas que têm por hábito divulgar fotos ou vídeos dos eventos, expondo os presentes. Já presenciamos um cidadão que teve a infeliz idéia de ligar a câmera do celular num quarto coletivo ser “carinhosamente” convencido pelos demais a repensar sua atitude. Indo para a outra interpretação possível, o grande tabu que vemos é o bi masculino: em todos esses anos nessa indústria vital, nunca vimos dois caras se pegando. Honestamente, nos perguntamos qual seria a reação do público se isso acontecesse, e nosso palpite é de que não seria das melhores. O que o solteiro heterotop macho-alfa, que desembolsou quase R$ 500 num convite, pensaria ao descobrir que a boquinha macia que está quase fazendo ele gozar do outro lado do glory hole é de um cara com os mesmos cromossomos XY que ele?
- Como abordar outro casal? Em nosso caso, preferimos nos aproximar dos outros já nas áreas em a putaria ocorre. Se um casal que está se pegando nos interessa, chegamos perto, começamos a nos pegar, deixamos que alguns toques furtivos aconteçam entre as mulheres, e vemos o que rola. Evitamos abordagens nas áreas sociais, exceção feita ao fumódromo, que já nos rendeu bons frutos.
- Como sair de uma situação em que não rolou tesão? Essa é fácil. Se na hora da ação rolar algo por parte do outro casal que corte o tesão, simplesmente peçam para parar. Vocês não precisam perder tempo explicando a eles o que aconteceu, até porque é quase certo que jamais se verão novamente. Uma saída ágil é dizer que está se sentindo mal por causa da bebida e precisa parar para ir ao banheiro: é comum as pessoas beberem muito nesses locais, então uma desculpa dessas não geraria maiores perguntas. Obviamente, se um fizer isso, a outra metade do casal também deve parar e acompanhá-lo, sem cobranças posteriores – nada de “eu estava gostando, você não deveria ter parado” depois.
E na hora? O que fazer?
E aqui vamos de clichê: não há fórmula nem receita certa para a troca de casais, apenas deixem rolar. As coisas no swing não podem ser milimetricamente planejadas, pois o imponderável sempre prevalece. É por isso que somos contra estabelecer limites rigorosos: imagine um casal que tem um acordo de não beijar outras pessoas. Este par está se pegando numa casa de swing quando, sorrateiramente, outra dupla começa a se achegar. As coisas evoluem, carícias começam, e a mulher do casal invasor tasca-lhe um beijão em nosso inocente esposo. Como lidar?
Da mesma forma que os outros não são obrigados a imaginar as regras de vocês, eles também não têm o poder de ler mentes e descobrir as suas fantasias particulares. Por exemplo, se vocês têm tesão no bi feminino e querem isso, deixem claro, ou, melhor ainda, tomem a iniciativa. O oposto também é verdade: se o outro casal faz algo que vocês não curtem, falem na hora – não deixem para dizer isso depois que o encontro acabou, putaria não é ambiente corporativo com feedback e avaliação de performance. Na realidade, é normal cada casal ir para seu lado depois da troca e nunca mais se verem – por favor, não se apeguem, não romantizem a putaria!
P.S. #1 – Sexlog (março/24): assinávamos um dos planos pagos do Sexlog, e nos foi oferecido um upgrade para um plano superior. No nosso entendimento, os termos dessa oferta significavam que teríamos que pagar um valor X, mas o Sexlog nos cobrou uma quantia Y, bem maior. Reclamamos, eles ignoraram; decidimos não acionar Procon ou JEC para evitar a exposição, mas, como entendemos que eles erraram gravemente conosco, optamos por apagar nosso perfil e deixar de recomendá-los.
P.S. #2 – CRS (março/24): uma amiga nos convidou para o CRS em fevereiro de 24. Nosso perfil foi excluído de forma sumária depois de três dias, quando postamos uma foto da Sra. Fetichista beijando uma boneca (tirada deste post aqui). Essa imagem de alguma forma violava os termos de uso deles, mas nunca saberemos exatamente como ou porquê. Não nos foi dada nenhuma justificativa ou chance de defesa, o que não nos parece ser a melhor atitude a ser tomada num caso desses.
Se você gostou desse conteúdo, considere a possibilidade de nos ajudar a pagar nossas entradas em casas de swing e outras diversões – nos faça um PIX de qualquer valor através do LivePix (livepix.gg/casalfetichista).
Vcs sempre mandam muito bem em tudo,inclusive amei as fotos.
Saudades suas!!
Excelente texto!!! E as fotos então, maravilhosas!!!! Obrigado por isso, continuem assim.
Não sei se conhecem Marina e Márcio, que também tem blog, eles tiveram problemas com CRS também. Eu infelizmente tô no sexlog por falta de opção, não tem nenhum site ou app que valha a pena realmente.
Olá! Sabemos que eles existem, mas não os acompanhamos. Bom ver que não somos os únicos a tretar com esses sites, hahaha.
Não perdoamos empresas que pisam na bola com a gente, então vamos ter que buscar alternativas ao sexlog. Talvez no futuro voltemos para os apps (3Fun ou Feeld, pois o Ysos é ruim e é do próprio Sexlog). Por ora, vamos continuar utilizando Twitter e Instagram (que já nos deram mais resultados que o próprio log) e o Reddit.
Depois de um tempo off retornamos pro CR (Casal Real) e tá sendo bem produtivo. Ainda temos perfil no Log, mas nem usamos mais. No CR dá pra saber dos eventos, a maior parte dos usuários é do RJ. Tem uns perfis toscos, mas dá pra peneirar.
Saímos do sexlog porque tivemos uma discordância relacionada a cobranças, achamos que eles erraram conosco e nos cobraram indevidamente. Também fomos expulsos do CRS, uma foto que postamos foi considerada inadequada.
Somando isso tudo com o fato de que nossas experiências em casas de swing ficaram abaixo das expectativas, dá pra dizer que estamos numa “entressafra” – muito tempo sem conhecer gente nova interessante. Daqui a um tempinho vamos escrever sobre isso, inclusive.